NA GRADE DO MMA: MELHORADO, NOVO GAME DO UFC AINDA PECA NA FINALIZAÇÃO
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Os gráfico estão ainda mais próximos da realidade e a mecânica dos golpes também está melhor desenvolvida. Socos e chutes parecem mais reais e as características próprias de cada lutador estão mais próximas da realidade também.
Ponto negativo: luta no chão. As alternativas de combate de solo estão um pouco melhores, principalmente no ground-and-pound. Essa situação está menos aleatória, mas segue complicado acabar uma luta por finalização.
"Trabalhamos com essa demanda de introduzir a cultura do Pride desde 2009, há muito tempo. Foi um desafio fazer essa transição de desenvolvimento, para essas regras específicas. Mas trabalhamos duro nos últimos cinco anos para isso. Creio que é o melhor jogo que já fizemos", afirmou o produtor norte-americano Neven Dravinski à reportagem do UOL Esporte.
"Você pode levar os lutadores do UFC para o Pride e vice-versa, promover combates históricos. Você pode tudo no Pride. É um torneio japonês, você pode até fumar dentro do ginásio, se quiser", acrescentou o responsável pelo "Undisputed 3", em referência irônica às regras mais brandas da extinta liga japonesa.
Com relação aos golpes no chão, a principal diferença em relação ao Pride é a regra do UFC que diz que o lutador não pode ser atingido por chutes na cabeça quando tiver três apoios no chão (dois joelhos e uma das mãos).
Presente no evento de divulgação em São Paulo, o brasileiro José Aldo celebrou a oportunidade de vivenciar no videogame a cultura de pisadas com a sola do pé e chutes na cabeça de rivais deitados, em golpes característicos do Pride. Aos 25 anos, o atual campeão dos penas não teve oportunidade de lutar na "vida real" no ringue japonês, mas diz ser admirador desta cultura de combate.
"No meu começo era 'pisão' para tudo quanto é lado. Podia dar chute na cabeça com o cara deitado. É ótimo ver a regra do Pride, jogar com ela é da hora", afirmou José Aldo.
Em 2007, os irmãos Fertitta, proprietários norte-americanos do UFC, acertaram a compra do Pride, com a promessa de manter as duas ligas com funcionamento simultâneo. No entanto, o evento japonês nunca mais foi realizado a partir deste negócio, apenas teve parte de seus lutadores incorporada pela sigla administrada por Dana White.
Aos 35 anos, o veterano brasileiro Rodrigo Minotauro Nogueira é um dos poucos nomes do universo do MMA que conseguiu triunfar em ambas as ligas, com títulos no Pride e no UFC.
O "UFC Undisputed 3" será lançado no Brasil em versão em português.
http://esporte.uol.com.br/lutas/vale-tudo/ultimas-noticias/2012/02/14/novo-game-do-ufc-atende-apelo-por-violencia-do-pride-com-chutes-na-cabeca-de-rival-deitado.htm
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